terça-feira, 30 de março de 2010

Ontem andando na rua...

...a chuva começava a despistar minha paciência enquanto andava sobre uma calçada coberta de árvores de parque que faziam sombra branda sobre mim. Apertei o andar, segui minha sombra e vi ao meu lado um cão, andando, imitando meus passos ao dobro em quatro patas molhadas.
Vi pelos seus olhos que me seguiam, que queria levantar o olhar mas tinha a matreira de um cão de rua. Como um bom companheiro momentâneo.
Na hora com pingos de chuva, peguei o celular e quis gravá-lo ao meu lado. Maldito, não gravou nada, mesmo com a rua iluminada.
Eu estava sem meu morcegão, molhado dos ombros para metade das costas, entendiado e culpando meus dois empregos. Naquele momento quis registrar meu amigo de lado, mas a câmera não permitiu.
Passou uma mulher com seu guarda-chuva, me lembrei quando recebi uma carona a pé de uma companheira de ponto de ônibus e de mesmas águas, há tempos atrás. Sem nunca tê-la visto, partilhei de dois ou dez minutos de barulho de chuva. Mesmo momento com o cão, de ontem.
Ao virar a esquina, me afastei enquanto a chuva apertava e o cão despistou-se ocupando-se com a rua e voltando à sua vida de noite e de dias.
Me comparei com o cão e vi que muito de mim também sabe que é sozinho, que anda, vê, reparte águas e morcegos, vive sozinho com vidas que param e andam para outras esquinas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O que uma segunda-feira cinzenta, quente e cheia de trânsito pode ter de poética?


O que uma segunda-feira cinzenta, quente e cheia de trânsito pode ter de poética? Hoje acordei com vontade de escrever, de falar bobeiras e de ver a chuva cair, sem me preocupar com o tempo e fazer com que ele se preocupasse comigo. Descobri uma música e ela disse muito sobre mim. Uma das vozes era conhecida, a outra novata. Andei lembrando das pedras. Dos olhares colocados sobre o mar e dos pés morenos que hoje estão longe.
Quanta melancolia para o começo de uma semana que é cinza e de chuva no retrovisor. Quem nunca se sentiu entre versos cansados, daqueles que muita gente já ouviu mas é único e seu naquele momento.
Quanta sabedoria em enxergar num dia ruim uma saudade saudável, uma fossa medida e em determinado momento, uma lágrima de orgulho próprio, do sentimento em saber que hoje já não se chora mais por um amor que andou mais do que as minhas vistas.
Olhei de longe as amizades de perto que ainda amam e sofrem pelo tempo sozinho que não podem, mesmo querendo, compartilhar os arredores de si.
Do carro de onde estava, registrei o momento com um celular ralado e que antigamente ligou para outras vozes.
Mesmo gordo, de cabelo desgranhado e com os olhos apertados pela fumaça da rua, encontrei nesta segunda uma lembrança que ainda é lembrança. Aqui a solidão não é tão doída, mas ela não está trabalhando agora. Novamente me pergunto, o que uma segunda cinzenta, quente e cheia de trânsito pode ter de poética?

terça-feira, 16 de março de 2010

Serviço de Macho!

Fiz este texto enquanto morava só. Ele foi publicado no blog Vida Sozinho (da amiga/jornalista/queridíssima Audrey Bertho) e também foi postado no meu blog passado. Como Audrey mesma anunciou: "uma crônica do radialista Daniel Pires, dos tempos em que teve que aprender a se virar..." Que ainda continua fazendo barulho nos meus mais novos dias.

Serviço de Macho!

Considero tudo aprendizado. Desde quando esfolava os joelhos na bicicleta, até quando vi que o tempo é o melhor remédio. Aprendi que não se deve ter opiniões precipitadas e que talento não é mostrado com palavras.
Aprendi também que amigos não te conhecem, acham que conhecem. Somente isso.
De uma nova experiência eu estou provando agora: Morar sozinho. Não somente pelas tarefas de casa, mas também pela solidão que virou companhia. Antes, não conseguia ficar sozinho e já me sentia triste. Hoje, vejo que a tristeza não é pela solidão e sim pela preguiça.
Mamãe fazia tudo. Papai nada. Irmãos, nada também. Eu, menos ainda. Andava, voltava ao computador, corria pro quintal e voltava ao quarto.
A louça era lavada, o quintal e tudo mais. Até o dia que foram embora.
Senti uma liberdade suprema, um sentimento de posse, do meu próprio nariz. Não que ele seja bonito, mas vale muito. Esse sentimento passou quando eu tive que lavar, cozinhar e ainda tomar banho! Não foi fácil, não mesmo.
Senti um acréscimo de mim mesmo, de um alguém que eu nem sequer sabia que existia.
Muitos amigos questionam de primeira como eu consigo sobreviver. Muitos deles, digamos a maioria, tendo mamães como “Amélias”.
Pensando bem, acredito que poucos lavam e cozinham para si. Alguns não sabem nem fritar um ovo, lavar banheiro então nem se fale.
Maricas, dona de casa, “do lar” eu fui tachado. Meus vizinhos agora me vêem lavando quintal e limpando cocô de cachorro. Quem dera, eles pensam.
Muitos não me conheceram antigamente, com meus quatorze, quinze anos. Quando meus pais trabalhavam fora e praticamente o dia todo eu ficava em casa, sozinho, comigo mesmo. Lavava louça, varria e aprendi a fazer arroz. Papa mas fazia.
O grande mal do ser - humano é querer fazer tudo de sopetão, rasteiro, sem treino. Lembro-me também quando comecei a dirigir, ano retrasado. Nunca tinha pegado um carro, aprendi na auto – escola, diferente de alguns que pegavam carro do pai e saíam por aí, ou de outros que dirigiam desde a adolescência. Eles dirigiam e eu limpava a casa. Creio que saí ganhando, pois hoje dirijo embora não tenha carro e ainda limpo a casa. Estranho.
Muitos deles zombavam quando meu carro morria. Para eles eu tinha que aprender na hora. Sentou, saiu e foi. Engano desse povo.
Muito me estranha também quando dizem que não cozinham feijão nem temperam carne. Coisa mais fácil. Poderia eu zombar deles agora. Mas não, zombaria é para os tolos. Desculpem o termo, amigos!
Ao cair da noite, no acender das lâmpadas, sinto saudades da minha família. Não sei o que a noite traz, mas ela traz. Porém, não me martirizo com isso. Tempo é tempo, fase é fase. Sinto uma preciosidade grande sendo gerada quando chego cansado e não tem comida porque ‘eu’ não a fiz, ou quando vou tomar café e, não tem café porque ‘eu’ não o preparei. Coisas do cotidiano, que se eu não as fizer ninguém mais faz!
Reflito isso com a vida: se eu não a viver, nenhum outro a viverá. Por isso que a sensação de liberdade se transforma em responsabilidade e também em “carão”. Preciso ser responsável para que minha vida seja produtiva e, também, ter motivos para fazer o que bem entendo. Tem alguém pagando minhas contas? Eu!
Não posso também deixar que essa liberdade seja exacerbada. Cuidado com a libertinagem!
Enfim, estou passando por uma fase difícil. Nem amigos, nem família e nem parentes me completam agora. (Isso que você pensou também não!), porém prazerosa. Descobrindo um alguém que aprendeu a dirigir e ainda consegue limpar a própria bunda, sozinho

segunda-feira, 15 de março de 2010

O que eu quero ser, crescido?

Tudo bem, eu ainda não sou um homem completo. Digo isso pela questão em não me considerar um adulto (ou adúltero, como dizia o "Chaves") mas sim um jovem, embora tenho muitas manias de um velho, não idoso. Idosos deste século levam uma vida menos preocupante se souberem administrar.
Estranho falar para alguém com seus 24 anos que ele já é um homem, ou uma mulher pois hoje as coisas mudaram. Nossos pais casavam-se com dezenove, vinte anos. Com vinte e três já estavam no posto com uma criança febril no colo. Hoje em dia, é mínima a porcentagem de jovens que se casam nessa época, nessa faixa etária. Tem faculdade para atrasar, trabalho duplo, horóscopo, datas e falta de carro. Jovens, alguns mesmo casados, dependem muito mais dos pais mesmo ganhando o mesmo salário deles. Sou um exemplo disso. Assim como dependo de mamãe, ela também depende de mim, isso em diversos fatores, não somente financeiro.
Mas a questão não é só o casamento, ou a saída de casa, mas a profissão, a estadia e as roupas. Tem filho que sai de casa mas toda semana pede dinheiro aos pais. Háaa!!! isso não é morar sozinho, só desvinculou as fraldas, mas quem troca ainda é o papai.
E digo mais: tem aqueles que morando com os pais, trabalham e tem o dinheiro que ganham com seus empregos todo para si: isso é luxo! Sempre meu salário foi para ajudar em casa, sempre até hoje. Não sinto vergonha disso, mas reclamo.
Tem profissão que também é luxo: designer, estilista, decorador (principalmente de interiores), chef de cozinha, cineasta e aí vai... Os cursos são caros, as possibilidades mínimas e além do mais, muito se tira do próprio bolso para embarcar num 'freela' qualquer e nem se ganha o que se gasta.
Não posso falar muito pois embarquei num curso que também não é lá um chão de fábrica mas que graças às bolsas do meu trabalho consegui terminar a faculdade e trabalhar nela, embora não ganhe rios de dinheiro.
Ainda não me sinto seguro para morar sozinho, não sei se ganho o suficiente para isso mas conheço gente que tem condiçõe$ mas nenhuma experiência. Embora já tenha morado só.
Prezo muito os batalhadores. Pensava nisso hoje enquanto estava dentro do ônibus indo para meu segundo emprego do dia, lotado de jovens amarrotados seguindo para a faculdade. Claro que muitos podem ter carro e preferir o ônibus (duvido!) mas todas as minhas melhores amizades são de pessoas que batalham meeeesmo! Todo dia, acordam cedo, sofrem injúrias, ganham pouco mas ainda tem esperança de trabalhar na área que estudaram e ainda conquistar grana. A projeção é alheia, mas a vida é nossa. Na verdade se parar para analisar, já sou o que quero ser mas agora falta subir mais, no mesmo caminho que levo. Ando bem crescidinho para isso.
Duas portas se abrem, quando se projeta um futuro: trabalhar naquilo que se quer e, se conseguir, subir no que se é. Me lembro quando queria, porque queria, trabalhar ou em rádio ou em televisão. Trabalho com os dois, hoje, mas ainda falta muito para chegar onde quero chegar e isso acontece com mecânicos, engenheiros, designers, atores e analistas de sistema também. A pergunta deveria ser transformada: O que eu quero ser, crescido? Pois essa história de ser quando crescer ficou para trás pois tem muita gente bem crescidinha que é tanta coisa e acaba não sendo nada. Talvez quando encontrar uma resposta para isso, eu possa dizer que sou um homem completo. Enquanto isso... relaxa.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ainda tenho medo


Ainda tenho medo da socialização globalizada nos deixar mais frios. É notável a insistência do ser-humano em permanecer solitário durante a pouca vida que lhe resta. Algo como sentar no banco de um ônibus qualquer, sozinho, mais perto da janela mas longe de outras pessoas. Tenho medo de um dia ter um carro e esse veículo me tirar da poesia da vida. Todo dia vejo muita coisa interessante dentro do ônibus, dentro de um carro que passa na rua e daqueles que, desconhecidos, tornam-se por alguns segundos, amigos itinerantes, quando reclamam do governo, puxam assuntos rápidos e dizem que você parece com o neto ou o filho dela. Tudo muito feliz quando você dá abertura para que essas conversas aconteçam, mas não retiro algumas queixas sobre o transporte, mas isso é para o outro post.
Disso me lembro das cartas (tenho uma crônica sobre isso) que antes eu escrevia e tinha todo o trabalho de ir ao correio e mandar à avó que mora no interior, sem contar a escolha do papel, da cor da caneta e outras firulas menores e bem importantes. Uma vez, por um descuido, sujei o papel com chocolate em pó, quando compunha uma carta mais elaborada e aproveitei para deixar o descuido introduzir-se entre as letras. O pó foi junto e lá caiu sobre o colo da tia. Ela riu ao contar e um pouco do meu dia aqui, foi para lá. Hoje, muitos dos meus parentes de lá não tem e-mail, até hoje. Não dá para mandar chocolate em pó pela internet.
O papel passava por várias mãos, chegava até lá. O mesmo papel que eu escrevi e pouco amassei, foi o papel que foi para lá, que também pegaram e amassaram um pouco mais ao ler, rir e guardar novamente no envelope rasgado ao lado.
Dou muito valor, também, às fotos e condeno um pouco a massiva quantidade delas em redes sociais de outrem. Fotos são momentos vivos estáticos. Todo mundo chora, ri e percebe o clima daquele flash e a importância que a imagem tem para si. Escolho bem quem sai comigo nas fotos e espero que me escolham também. A beleza cai bem na foto, mas a verdade também se reflete nela.
Tenho muitas – fotos – mas poucas escolho para o mural, seja ele digital ou aquele azul do meu quarto, mas elas estão guardadas e algumas delas, já estão tortas, velhas no mural, mas não consigo tirá-las de lá.
Ainda tenho mesmo o medo de ser frio com tanto trabalho, tanta rotina e tanta digitalização. Tudo em três, quatro, cinco dimensões mas cada vez mais frio, mais longe e as pessoas rodam como em uma roleta.
Tenho muitos conhecidos e pessoas especiais. Amigos, sinceramente poucos, inclusive minha mãe (a maior delas, beijo mãe!) mas trago fotos e momentos comigo de pessoas que eu verdadeiramente passei momentos bons. Na foto no início do texto, intitulada por mim “O Segredo” ensaiávamos como reagir efusivamente a um segredo e nela, está retratado um pouco do que eram tardes rotineiras de trabalho, porém tardes de risadas. Nada de friacas!

quarta-feira, 10 de março de 2010

O Inferno Necessário

Esse texto foi escrito e já foi publicado no meu finado blog passado. Gosto muito dele! Estive nesse barzinho perto da cidade onde eu moro e de lá nasceu essa crônica. Faz um tempo já, mas todo seu conteúdo ainda é muito verdadeiro e torna-se, aqui, poético. Espero que gostem.


O Inferno Necessário
De Daniel Pires

O Clima era pesado. Quem não era acostumado poderia até estranhar o ambiente e seus pertences. Lugar pequeno, esfumaçado pelos cigarros de maço, prostituta, “viados” e acorrentados, enfurnados em um inferninho agradável, ao som do samba e da cuíca. Bundas, abraços e línguas. Cerveja, brincos e topetes.
Luz verde, apenas duas lâmpadas acesas, meia-luz.
Era domingo. Um dia não tão comum para uma balada de fim de noite. As pessoas dali pareciam não se preocupar com o dia seguinte, com o trabalho, com o stress. Nem sabia se trabalhavam, não as conhecia. A animação era intensa quando lotavam o pequeno espaço situado no centro da grande cidade, que já dormia. De fora não diriam que adentro havia alegria. Havia sacanagem, libertinagem, menos alegria. Engano de quem pensa assim sem entrar e conferir.
O mal está no coração, no ato e no desejo e não na presença. Lembrei-me das noitadas em busca de aventuras, do prazer e do amor. Um engano sórdido pensar encontrar um sentido nas caladas da madrugada.
Quem estava ali queria beijo, palavras de momento e não importavam-se com a cinza segunda. Hoje pareço mais maduro.
Não queria estar, apenas ver. Nem notado queria ser, diferente de antes.
Ao olhar para aquelas vidas, tão vazias de si mesmo refleti sobre a minha. Estudo, trabalho, namoro com cheiro. Ali, dança, noite e coleguismo. Refletindo, me peguei na dúvida. Será que realmente suas vidas que são vazias?
Após duas latas de líquido gelado, meu corpo reclamou.
Passei entre as vidas. Sentia o cheiro de algumas, sentia o corpo de algumas. Não estava totalmente presente, apenas de passagem. No banheiro, o cheiro da urina, o piso sujo e a pia sem torneira.
“Apague a luz quando sair, obrigada” estava escrito com caneta borrão em papel branco com linhas, sobre o interruptor. Minha boba mente universitária corrigiu o lembrete. “Obrigado”.
- Por nada, respondi a mim mesmo.
O samba ficou mais alto, os pés mais rápidos juntos com a cintura. Todos dançavam.
No balcão, meio copo de cerveja esquecida. A negrinha recolhia e cantava o samba. Na porta um homem alto de barba por fazer. Tinha o meu nome, eu ouvi. Ele escreveu.
No outro lado, um homem bebia e trocava beijos com sua morena maquiada e com talco. Não, não era um homem. Era mulher, de bigode, camisa e jeans. Vi os seios, reconheci como mulher. Mesmo assim, continuava revezando entre o copo e a morena.
Ao fundo, de peruca longa, batom e salto nos pés pintados, um homem bebia e tragava. A mão com veias saltadas não negava que era um homem que procurava talvez sexo ou programa, ou dinheiro, ou nada. Não escondia seu sexo no rosto com maquiagem. Era o que era.
Ao lado, um casal de homem e mulher de verdade trocava carícias e cerveja também.
Como a natureza é sábia, pensei. Não dá ao homem o que ele quer e sim o faz buscar.
Uns querendo ser homens, outras querendo ser mulheres. No mesmo espaço, na mesma vida. Tudo poderia ser trocado. O sexo, a vontade e a cerveja. Mas não! Que graça teria se não houvesse a diversidade? Que graça teria se todos fossem o que querem? Eram de verdade sendo o que eram e o que quiserem ser.
A busca completa o homem, mesmo que leve a vida toda ou mesmo que não haja sentido nessa busca. Tem que se buscar.
Precisamos passar pelo inferno e refletir sobre ele. Participar do seu samba e rir sem motivo algum. A segunda é só amanhã, talvez ela nem chegue.
Imaginei comigo se eu estivesse com meu machismo atuante, não estaria ali, pois aquelas pessoas de barba e saia estariam me incomodando. Mas incomodando por quê? Não me fizeram mal algum. Estavam pagando seus consumos e não era em mim que depositavam seus beijos. Quantas pessoas politicamente e religiosamente “corretas” estariam naquele domingo que já dormia, fechadas sobre portas e janelas de aço, chorando pela amargura de uma vida sem graça e totalmente monótona.
Quantas pessoas julgam-se viver nas nuvens quando preparam suas próprias forcas.
E o samba continuava, o cavaco chorava e a alegria dos bigodes enternecia-se. A prostituta não queria sexo hoje, trabalho só amanhã.
O lugar agora tornou-se grande. As vidas interessantes e o inferno necessário.

Outros

Já fiz dois. Desfiz.
Pensei em fazer parceria, mas quero algo meu.
Ensaio no twitter, mas ainda sou um iniciante nessa coisa de blog.
Do receio de expor-me demais, escrever besteira e não ter tempo, já fiz, desfiz e agora estou refazendo mais um blog.
Fique à vontade para ler o blog O Textículo e vamos ver quanto dura...